O pensamento adoece e o pensamento cura. Simples assim.
Tudo o que nos atormenta pode deixar de ser um problema a partir de uma reprogramação mental.
Seja excesso de peso, problema de relacionamento, problema familiar e até problema de saúde.
Obviamente não é o pensamento em si que promove a cura, mas mudando a forma de pensar, mudamos o nosso modo de agir e de interagir com o mundo e com as pessoas, e essas atitudes sim é que irão trazer a mudança para as nossas vidas.
Existem dois caminhos:
O do vitimismo e o da resiliência.
O Vitimismo faz a pessoa se sentir uma coitadinha e se tornar um fardo pesado para ela mesma e para os outros. Acontece que você não é o que te aconteceu. Você é o que escolhe se tornar.
Sofrer todo mundo sofre gente. Quem não tem problemas? Não existe probleminha e problemão. Cada pessoa vai sentir de uma forma, então o que é banal para uma pessoa pode ser o fundo do poço de outra. Por isso não é justo mensurar o sofrimento. Ele é único e particular.
Por isso o vitimismo não se justifica. Como alguém pode ser tão egoísta ao ponto de achar que todo mundo tem que participar da sua dor? E a dor dos outros? Só porque uma pessoa consegue sorrir, trabalhar, e ter uma vida social não significa que ela não sofra. Mas o que se faz de vítima acha que só ele sofre, só ele tem traumas, só ele sente dores, só ele tem sonhos que foram frustrados, só ele tem amores mal resolvidos, só ele perdeu entes queridos... enfim, tudo é só ele, ele e ele.
A resiliência é a capacidade do ser humano de transformar suas dores em aprendizado e motivação para mudar e melhorar.
O resiliente vive bem e está sempre buscando ser feliz " apesar de". Apesar da doença, apesar da perda, apesar do trauma, apesar do peso em excesso, apesar do baixo peso, apesar da solidão, apesar da rotina...apesar de qualquer coisa. Ele aprende com cada erro e transforma cada decepção e sofrimento num degrau para alcançar algo maior. Ah, então o resiliente não sofre? Sofre. Todo mundo sofre, mas ele não se joga nas costas dos outros se fazendo de coitadinho.
Nem todo mundo consegue fazer essa reprogramação mental sozinho, mas é possível.
Tirar alguns momentos do dia para cuidar de si possibilitam esse autoconhecimento. Sim porque tem gente que reclama da vida o dia todo, a vida toda, mas se alguém perguntar o que essa pessoa deseja da vida ela não sabe responder. De tão acostumadas a reclamar , choramingar e lamuriar, algumas pessoas se afastam delas mesmas e no fim, já nem sabem o que querem para a própria vida. Acabam vivendo apenas para lamentar o que deu errado, vivem de passado.
Então, o primeiro passo para reprogramar a mente é voltar para si mesmo, para o presente, e se concentrar no que você deseja e no que é possível fazer para alcançar esses desejos.
É aquela coisa: Tem gente que vive lamentando não ganhar na loteria, mas nunca joga.
Nesses momentos a sós, o silêncio é fundamental. Ele permite que seus pensamentos venham a tona. Te permite ouvir a sua própria voz. Música ou tv ligada distrai e o momento passa sem que você de fato ouça a si mesma(o).
Após descobrir o que deseja, seja honesta e avalie o que é possível concretizar desses desejos. Infelizmente nem tudo é possível, mas a maioria é.
Emagrecer?
Um novo emprego?
Passar num concurso?
A casa própria?
Um novo amor?
Um antigo amor? ( se ele já estiver comprometido esqueça/ se foi um relacionamento destrutivo esqueça. Não repita más experiências achando que dessa vez serão diferentes. Pessoas não mudam por outras pessoas. Pessoas mudam apenas por si mesmas. Se um homem não te valorizou um dia ele não a valorizará hoje a não ser que ele tenha sofrido e com esse sofrimento tenha mudado. Ele não mudará por sua causa).
Enfim, sempre dá para melhorar. Sempre tem algo que podemos fazer por nós.
Eu era até dias atrás uma pessoa totalmente pessimista. Apegada ao passado, eu vivia remoendo lembranças e lamentando um tempo que não vai mais voltar. As antigas amizades, os amores frustrados, os erros que cometi... e fui aos poucos adoecendo.
Embora eu tenha aprendido na faculdade ( curso Psicologia) que o termo " normal" não existe, eu aprendi também que existem pessoas saudáveis e não-saudáveis, equilibradas e não-equilibradas.
E eu estava num estado não-saudável e não-equilibrado.
Sempre reclamando, sempre murmurando, sempre amaldiçoando, irritada, com humor negro sempre ironizando e debochando de tudo. E pra melhorar o que eu fazia? Nada. No máximo me dava prazeres momentâneos como comer, que ia dia a dia me engordando mais e mais o que me deixava cada vez mais infeliz.
Até que um dia, de repente, eu tive um insight. Me dei conta que eu estava me colocando na posição de velha, de alguém para quem a vida já havia passado e que eu tinha perdido a chance de ser feliz.
Adotei postura de velha, roupas de velha, rotina de velha e lamentava lá no fundo a " vida que passou". (Entendam que o termo " velha" se refere à postura, tem gente de muita idade que tem postura de jovem.)
Até que um dia... Como assim velha? Eu só tenho 34 anos!
Porque essa postura, porque essas roupas, esse corpo, essa rotina...?
E comecei a fazer pequenas mudanças. Me arrumar mais, aceitar elogios, ver mais filmes, ouvir mais música, dançar, mudei a alimentação, voltei a fazer planos... E nossa! Como isso me trouxe vida de novo! Esperança. perspectivas... Nada inalcançável, nada impossível, Vida real, pé no chão, porém, com otimismo, alegria, metas.
Eu cheguei à obvia conclusão de que, enquanto eu estiver viva, tenho que viver. E porque não fazer desse período tão incerto algo leve e divertido? Quanto tempo será que me resta? Uma semana? Um mês? Três anos? Quarenta anos? Impossível saber. Imagina passar mais 40 anos fazendo as mesmas coisas, usando as mesmas roupas, lamentando o passado e empurrando os dias com a barriga sem tomar atitude alguma, apenas lamentando?
Mas como eu disse, nem todo mundo consegue instigar esse insigth por si mesmo e por isso a terapia pode ajudar muito. Psicólogo não aconselha, psicólogo não manda na sua vida. O bom profissional te conduz nesse encontro de você com você mesmo, para que você não se abandone " apesar de".
Você existe, está vivo, não sabe quanto tempo ainda resta, e não sabe para onde irá depois. Então não desperdice seus dias com pensamentos e comportamentos que irão adoecê-lo e criar problemas.
Deixe o passado passar, mire nas suas metas, trace objetivos e tenha pensamentos e atitudes que o ajudarão a alcançá-los. Ao se levantar todas as manhãs, o primeiro pensamento tem que ser esse:
O que farei hoje para estar mais perto de alcançar a minha meta? E baseie o seu dia nisso.
E o dia seguinte também, e o outro também... E a cada meta alcançada, estabeleça outra. Assim seus dias serão preenchidos de atitudes e pensamentos saudáveis e equilibrados, você se sentirá forte e será por consequência uma pessoa realizada, " apesar de".
Grande abraço!
Tudo o que nos atormenta pode deixar de ser um problema a partir de uma reprogramação mental.
Seja excesso de peso, problema de relacionamento, problema familiar e até problema de saúde.
Obviamente não é o pensamento em si que promove a cura, mas mudando a forma de pensar, mudamos o nosso modo de agir e de interagir com o mundo e com as pessoas, e essas atitudes sim é que irão trazer a mudança para as nossas vidas.
Existem dois caminhos:
O do vitimismo e o da resiliência.
O Vitimismo faz a pessoa se sentir uma coitadinha e se tornar um fardo pesado para ela mesma e para os outros. Acontece que você não é o que te aconteceu. Você é o que escolhe se tornar.
Sofrer todo mundo sofre gente. Quem não tem problemas? Não existe probleminha e problemão. Cada pessoa vai sentir de uma forma, então o que é banal para uma pessoa pode ser o fundo do poço de outra. Por isso não é justo mensurar o sofrimento. Ele é único e particular.
Por isso o vitimismo não se justifica. Como alguém pode ser tão egoísta ao ponto de achar que todo mundo tem que participar da sua dor? E a dor dos outros? Só porque uma pessoa consegue sorrir, trabalhar, e ter uma vida social não significa que ela não sofra. Mas o que se faz de vítima acha que só ele sofre, só ele tem traumas, só ele sente dores, só ele tem sonhos que foram frustrados, só ele tem amores mal resolvidos, só ele perdeu entes queridos... enfim, tudo é só ele, ele e ele.
A resiliência é a capacidade do ser humano de transformar suas dores em aprendizado e motivação para mudar e melhorar.
O resiliente vive bem e está sempre buscando ser feliz " apesar de". Apesar da doença, apesar da perda, apesar do trauma, apesar do peso em excesso, apesar do baixo peso, apesar da solidão, apesar da rotina...apesar de qualquer coisa. Ele aprende com cada erro e transforma cada decepção e sofrimento num degrau para alcançar algo maior. Ah, então o resiliente não sofre? Sofre. Todo mundo sofre, mas ele não se joga nas costas dos outros se fazendo de coitadinho.
Nem todo mundo consegue fazer essa reprogramação mental sozinho, mas é possível.
Tirar alguns momentos do dia para cuidar de si possibilitam esse autoconhecimento. Sim porque tem gente que reclama da vida o dia todo, a vida toda, mas se alguém perguntar o que essa pessoa deseja da vida ela não sabe responder. De tão acostumadas a reclamar , choramingar e lamuriar, algumas pessoas se afastam delas mesmas e no fim, já nem sabem o que querem para a própria vida. Acabam vivendo apenas para lamentar o que deu errado, vivem de passado.
Então, o primeiro passo para reprogramar a mente é voltar para si mesmo, para o presente, e se concentrar no que você deseja e no que é possível fazer para alcançar esses desejos.
É aquela coisa: Tem gente que vive lamentando não ganhar na loteria, mas nunca joga.
Nesses momentos a sós, o silêncio é fundamental. Ele permite que seus pensamentos venham a tona. Te permite ouvir a sua própria voz. Música ou tv ligada distrai e o momento passa sem que você de fato ouça a si mesma(o).
Após descobrir o que deseja, seja honesta e avalie o que é possível concretizar desses desejos. Infelizmente nem tudo é possível, mas a maioria é.
Emagrecer?
Um novo emprego?
Passar num concurso?
A casa própria?
Um novo amor?
Um antigo amor? ( se ele já estiver comprometido esqueça/ se foi um relacionamento destrutivo esqueça. Não repita más experiências achando que dessa vez serão diferentes. Pessoas não mudam por outras pessoas. Pessoas mudam apenas por si mesmas. Se um homem não te valorizou um dia ele não a valorizará hoje a não ser que ele tenha sofrido e com esse sofrimento tenha mudado. Ele não mudará por sua causa).
Enfim, sempre dá para melhorar. Sempre tem algo que podemos fazer por nós.
Eu era até dias atrás uma pessoa totalmente pessimista. Apegada ao passado, eu vivia remoendo lembranças e lamentando um tempo que não vai mais voltar. As antigas amizades, os amores frustrados, os erros que cometi... e fui aos poucos adoecendo.
Embora eu tenha aprendido na faculdade ( curso Psicologia) que o termo " normal" não existe, eu aprendi também que existem pessoas saudáveis e não-saudáveis, equilibradas e não-equilibradas.
E eu estava num estado não-saudável e não-equilibrado.
Sempre reclamando, sempre murmurando, sempre amaldiçoando, irritada, com humor negro sempre ironizando e debochando de tudo. E pra melhorar o que eu fazia? Nada. No máximo me dava prazeres momentâneos como comer, que ia dia a dia me engordando mais e mais o que me deixava cada vez mais infeliz.
Até que um dia, de repente, eu tive um insight. Me dei conta que eu estava me colocando na posição de velha, de alguém para quem a vida já havia passado e que eu tinha perdido a chance de ser feliz.
Adotei postura de velha, roupas de velha, rotina de velha e lamentava lá no fundo a " vida que passou". (Entendam que o termo " velha" se refere à postura, tem gente de muita idade que tem postura de jovem.)
Até que um dia... Como assim velha? Eu só tenho 34 anos!
Porque essa postura, porque essas roupas, esse corpo, essa rotina...?
E comecei a fazer pequenas mudanças. Me arrumar mais, aceitar elogios, ver mais filmes, ouvir mais música, dançar, mudei a alimentação, voltei a fazer planos... E nossa! Como isso me trouxe vida de novo! Esperança. perspectivas... Nada inalcançável, nada impossível, Vida real, pé no chão, porém, com otimismo, alegria, metas.
Eu cheguei à obvia conclusão de que, enquanto eu estiver viva, tenho que viver. E porque não fazer desse período tão incerto algo leve e divertido? Quanto tempo será que me resta? Uma semana? Um mês? Três anos? Quarenta anos? Impossível saber. Imagina passar mais 40 anos fazendo as mesmas coisas, usando as mesmas roupas, lamentando o passado e empurrando os dias com a barriga sem tomar atitude alguma, apenas lamentando?
Mas como eu disse, nem todo mundo consegue instigar esse insigth por si mesmo e por isso a terapia pode ajudar muito. Psicólogo não aconselha, psicólogo não manda na sua vida. O bom profissional te conduz nesse encontro de você com você mesmo, para que você não se abandone " apesar de".
Você existe, está vivo, não sabe quanto tempo ainda resta, e não sabe para onde irá depois. Então não desperdice seus dias com pensamentos e comportamentos que irão adoecê-lo e criar problemas.
Deixe o passado passar, mire nas suas metas, trace objetivos e tenha pensamentos e atitudes que o ajudarão a alcançá-los. Ao se levantar todas as manhãs, o primeiro pensamento tem que ser esse:
O que farei hoje para estar mais perto de alcançar a minha meta? E baseie o seu dia nisso.
E o dia seguinte também, e o outro também... E a cada meta alcançada, estabeleça outra. Assim seus dias serão preenchidos de atitudes e pensamentos saudáveis e equilibrados, você se sentirá forte e será por consequência uma pessoa realizada, " apesar de".
Grande abraço!