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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Motor 3.1!

Pois é, hoje eu estréio um motor novo, mais potente, 3.1! rsrsr
Sabe, sair dos 29 até me assustou um pouco. É tão suave falar "vinte e nove", a sonoridade muda bastante para "trinta".
Algumas mudanças no meu corpo impossíveis de se ignorar também me deixaram bem desanimada.
Dificuldade irritante para perder peso, dor nos seios durante a TPM, melasmas resistentes aos ácidos mais potentes.
Meus seios ainda estão de pé. São pequenos graças a Deus. Estou me preparando para seios caídos após os 40, mas plástica eu não faço.
Já trabalhei num hospital e o que eu vi me serviu de lição. Vi erros médicos terríveis, rejeições de próteses catastróficas. Mulheres que chegavam com os seios necrosados cheirando mal. E dá-lhe enxerto...
Faço exercícios, passo cremes, faço o tratamento estético que for, mas cirurgia nunca. Se precisar trepo para o resto da vida de sutiã, mas não faço.
Por dentro eu não mudei muito desde os 16 anos. rs
Eu tinha idéias e opiniões que irritavam minha mãe e alguns parentes próximos e eles me diziam que quando eu crescesse iria mudar, mas não mudei e ainda aprimorei muitas delas, sem contudo abandonar a idéia principal.
Quando eu viajava de férias por exemplo, tinha um casal que ficava na mesma casa de praia que eu que me irritava muito. A mulher não fazia nada, absolutamente nada sem consultar o namorado antes. Se ela gostava de alguma coisa, tipo uma canga da barraquinha, ela perguntava se ele tinha gostado da estampa. Se ele dizia que não, ela não comprava. Nossa! Aquilo fazia meu sangue ferver. kkkkk
Eu falava que ela devia comprar, mas como eu era novinha, ela e as outras mulheres me olhavam com aquela cara de "tadinha, não sabe nada da vida" e diziam que um dia eu seria assim também.
Alô galera, uma notícia: EU NUNCA FUI ASSIM.
Nunca me vesti para agradar ninguém a não ser eu mesma. Do prendedor de cabelo até o sapato passando pelos brincos, esmalte, calcinha, tudo tudo, eu uso pensando só em mim. No que eu gosto.
Nunca fui fresca, romântica e nem submissa e por isso não tenho muita paciência com as frescura, o romantismo exagerado e a submissão dos outros.
Mas claro que como vivemos em sociedade, muitas vezes não nos cabe dizer exatamente o que pensamos, e foi isso a única coisa que eu amadureci em mim com o tempo.
Quando era mais nova eu falava tudo o que pensava, magoava as pessoas e arrumava problemas.
Com a maturidade, eu aprendi a fazer cara de caneca. Evito tomar parte em discussões que não me dizem respeito, me envolver nos problemas dos outros, evito até dar a minha opinião sincera muitas vezes.
Se eu sei que é uma pessoa que aguenta ouvir , eu falo. Algumas pessoas pedem a nossa opinião porque querem mudar e estão abertas a isso. Mas outras esperam que falemos o que querem ouvir. Não acham que precisam mudar, acham que o mundo é que deve aceitá-las como são, se sentem vítimas da vida, então, já que a causa é perdida mesmo, eu falo o que querem ouvir e pronto! No stress.
Eu tive que amadurecer muito cedo. Aos 7 anos eu cozinhava (coisas simples como macarrão instantâneo e fritava ovo para por no pão) , arrumava casa e cuidada do meu irmão menor.
Minha mãe era separada e tinha dois empregos. Nós só nos viamos à noite e em muitos dias nem nos vimos.
Hoje eu cozinho melhor do que ela. Não tem nada dentro de uma cozinha que eu não faça. E o que eu não sei aprendo rápido. Qualquer um que saiba ler consegue seguir uma receita.
Minha faxina é perfeita. Estou para encontrar quem arrume uma casa melhor do que eu. Faço bem feito e faço rápido.
Sou extremanente resistente a dor e ao cansaço.
Não fico me poupando. Só porque dei faxina na casa num dia não significa que não faço mais nada naquele dia. Talvez não faça por falta de tempo, mas não porque preciso descansar.
Então pessoas que colocam dificuldade em tudo me irritam profundamente. Tudo é difícil, complicado, pra tudo tem uma condição, um obstáculo, vivem dizendo que não aguentam, que não conseguem, Ui!
A vida passa e esse tipo de gente não vê. Aos 80 anos irão se arrepender do que não viveram, mas aí já era né?
Enquanto estudar foi de graça, eu estudei. Depois que tudo precisava ser pago, tive que parar.
Infelizmente minha mãe não pensou no futuro dos filhos quando se envolveu com um homem sem vocação para ser chefe de família.
Esse tipo de coisa se percebe com a convivência durante o período de namoro. Eu não sei por quanto tempo namoraram antes de decidirem morar juntos e terem filhos, mas devidas as circunstâncias, creio não ter sido tempo suficiente.
Enquanto casada, minha mãe era dona de casa e depois da separação precisou trabalhar, mas aí era assalariada, ia pagar pré-vestibular pra mim como? Faculdade particular? Nem em sonho.
E aí mudamos pra cá. Itaperuna, cheia de oportunidades....
Fui procurar emprego e descobri a dificuldade para quem é de fora. Tinha que ter alguma indicação, e eu não tinha quem pudesse me indicar.Além do mais eu não tinha experiência, seria o meu primeiro emprego.
Meu irmão teve mais sorte. Ele foi "adotado" como aprendiz numa gráfica aos 14 anos, e aprendeu a fazer plotagem, logomarca, logotipo, e quando chegou aqui arrumou trabalho logo e já começou ganhando bem.
Distrubuí currículos e fiquei aguardando. Para não enferrujar, minha mãe pagou um curso de informática pra mim no Senac, na época era R$50,00.
 Muito tempo depois, me ligaram de um dos lugares onde deixei currículo me chamando para uma experiência.
Comecei a trabalhar sem carteira assinada e por menos de um salário," afinal é o seu primeiro emprego" conforme justificou o contratante. Era pegar ou largar. Peguei claro, mas o que eu ganhava não pagaria uma faculdade particular e nem um curso preparatório para prestar vestibular numa federal.
Bancava minhas despesas pessoais de moça jovem somente. Absorvente, perfumes, roupas, calcinhas, e também deu para entrar numa academia.
Lá, conheci um lindo, forte e muito charmoso instrutor, que é o meu marido hoje.
Três anos depois, a primeira gravidez. Um ano depois, a segunda. 
Durante a segunda gravidez eu fiz um curso de Técnica em Estética gratuito aqui na Uff. Foi um ótimo passatempo, mas as condições impostas para a prática do trabalho e o código de ética exigiam um investimento que eu não tinha como fazer.
Quando minha filha completou 6 meses voltei a trabalhar.
Trabalhei em muitos lugares. Meu marido me ajudava a encontrar emprego com muita facilidade porque ele é super popular aqui na cidade.
Trabalhei em comércio, num hospital e em várias empresas.
O problema aqui é que pessoas de fora vivem perdendo lugar para os parentes e conhecidos dos donos, gerentes e até funcionários mais antigos das empresas. Então eu que não sou parente de ninguém vivia mudando de trabalho.
Até que as crianças foram crescendo e entraram na alfabetização. Meu marido me perguntou se eu não achava que deveria acompanhar essa  fase delas de perto, o que me fez pensar e decidir pedir as contas.
E aí, cá estou eu.
Hoje posso não ter uma profissão e não ser independente financeiramente, mas no fim, não vou poder reclamar que não vivi.
Tive muitas experiências, boas e ruins.
Aprendi muito, de tudo um pouco. Me fortaleci, criei atalhos, conheci todo tipo de gente, fiz muitas amizades, ri, gargalhei de perder o fôlego, me aborreci, discuti e com tudo isso, senti que estou viva e fiz valer o dia em que nasci.
E ainda estou na metade do caminho ( ou menos da metade, minha família costuma passar dos 90), muito mais me espera.
E eu estou aqui, pronta para o que der e vier.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ela. Sempre ela...

A Maldita TPM.
Estou comendo horrores essa semana, mas pelo menos não pedi o divórcio dessa vez.
Todo mês é a mesma coisa. Se algum dia pensar em me separar de verdade, meu marido não vai acreditar.
Na primeira vez que eu disse isso, ele não percebeu que eu estava de TPM e ficou assustado. Parou o que estava fazendo, me perguntou porquê, ficou com os olhos marejados...
Ao me ver entrar no banheiro com um absorvente na mão, logo entendeu tudo. Meio que por "milagre" apareceu tudo que é tipo de doce lá em casa. Eu continuava seríssima. kkkk
Hoje quando eu grito que quero me separar ele responde:
 " Uhum... Vou ali e na volta arrumo minhas coisas."
 E volta cheio de doces... Que eu posso fazer?


Aqui está um frio de doer. As Itaperunenses nativas com seus trajes típicos ( shortinho, chinelo e blusa de moletom), me fazem pensar porque tem mulher que faz questão de ser tão deselegante.
A vontade de mostrar o rabo é maior do que o frio que sentem. Nunca vou entender.
Os homens nem olham mais. É o ano todo assim, nem tem mais o que ver. Quando chega o verão, elas precisam diminuir ainda mais o short e engordar para o rabo ficar maior, senão passam despercebidas. kkk
Hoje enquanto esperava o transporte escolar com a minha filha lá na portaria estava olhando... As mulheres daqui se vestem muito mal.
Fazem o estilo perua brega ou piriguete. É difícil encontrar uma mulher bem vestida de acordo com o lugar e a ocasião em que vão.
Quando eu encontro, percebo que a mulher não é nativa daqui, é alguma estudante de fora.
Itaperuna é cheia de faculdades e escolas técnicas e tem todo tipo de gente circulando pelas ruas. É fácil saber quem é daqui e quem não é: Os mal vestidos e mal educados são Itaperunenses, os outros não.
Eu não sei vocês, mas eu me visto de acordo com o tempo. Pode ser alto verão, mas se baixa uma frente fria, eu vou me vestir com roupas que me deixem confortáveis e que cortem o frio. Ou, se é inverno mas o dia está quente, uso roupas mais leves.
Mas o que eu percebo aqui é que as pessoas se vestem de acordo com a estação. Se é verão, é verão e ponto final. Não se vê ninguém agasalhado por mais frio que esteja. E o que me deixa besta é que mesmo no inverno, só se agasalham na parte de cima. As pernas e os pés ficam de fora, e no caso das mulheres, a bunda também.


Enfim, quando estou de TPM fico um tantinho ácida, e isso não passa quando ela vai embora, eu é que recupero a minha capacidade de tolerar certas coisas.
Não tenho feito Jump porque não tenho dormido bem. Minha filha está com Sinusite e tosse sem parar. Eu fico de tocaia com medo dela tossir deitada e engasgar. Vejo o dia clarear, e durmo um pouquinho de manhã depois que ela acorda e eu a coloco para fazer nebulização.
A "M" desceu hoje e as coisas tendem a melhorar.
Desculpem a diarréia mental, mas me faz muito bem falar o que me vem à cabeça. Se não faço isso, explodo! rs
Beijosss