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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Um anjo chamado Bonifácio.

Deus tem maneiras muito peculiares de nos ajudar.
O pediatra que acompanhava a minha  filha assumiu a UTI Neo de um hospital em Campos e se mudou pra lá. Fiquei aqui perdida sem saber em quem confiar agora.
Levei a Giulia num pediatra que atende numa clínica aqui do bairro, mas fiquei insegura, claro. Ele receitou dois remédios, um já conhecido que o outro médico também receitava e um expectorante que ela já tomou e não resolveu o problema da época. Não falei nada. Saí de lá com a receita, passei na fármácia, comprei só o Predsin e fui embora.
Já em casa entrei na internet e danei a procurar referências a respeito de expectorantes. Li bulas, lancei perguntas no Yahoo respostas, no AidOUK, e só consegui ficar mais confusa. 
No fim das contas resolvi ligar para a farmácia:
- Drogaria Modelo boa tarde!
- Boa tarde. Eu preciso falar com um farmacêutico, vocês tem um? (aqui em Itaperuna, se você se mostra muito simples e humilde as pessoas te tratam feito lixo, por isso eu sou antipática logo de cara)
- Sim senhora, só um momento por favor.
- ...
- Alô? ( a voz de um senhor. Isso me desarmou um pouco porque tenho grande afeto por senhores e senhoras, ainda que sejam Itaperunenses)
- Oi...o senhor é farmacêutico?
- Filha, não sou não, mas trabalho nisso há 34 anos e talvez possa ajudar. Você quer me contar o que está acontecendo? ( claro que eu não poderia ignorar 34 anos de experiência)
- Certo... Bom, eu estou em dúvida sobre dois expectorantes, Cloridrato de Bromexina e Cloridrato de Ambroxol. Qual o senhor indica?
-Filha veja bem, os dois tem modos diferentes de agir. A bromexina eu indico para adultos com tosse seca, esse medicamento alivia a tosse, já o Ombroxol eu indico para tosse produtiva, com secreção. É para a senhora mesmo?
- Não...é para a minha filha.
- Que idade ela tem?
- Oito anos.
- Como é a tosse dela?
- Constante, rouca, piora à noite e pela manhã logo ao acordar, no período da tarde ela fica bem.
- Nesse caso eu indico o Ombroxol. Ele alivia o desconforto da garganta também, assim ela não vai deixar de se alimentar. Mas filha, você precisa saber que a sua menina não vai parar de tossir agora. É a vibração que a tosse provoca nos brônquios que descola a secreção, a fluidifica e facilita assim a eliminação. Ela pode vomitar também, principalmente após comer. É normal, não se preocupe com isso.
Assim que os pulmões e brônquios estiverem limpos, a tosse passa. Posso te indicar também outra coisa?
- Claro... "e eu posso ir aí te dar um beijo?" ( pensei mas não falei)
- Vou mandar vitamina C. Isso vai fortalecer o sistema imunológico dela. A menina teve febre?
- Teve sim... Está tendo aliás, todo dia no mesmo horário, só uma vez por dia.
- O organismo dela está em guerra filha, contra a doença. Se for apenas uma gripe simples tentando se instalar, a febre vai passar com esses medicamentos, se persistir, leve-a ao médico sim?
-Claro, pode deixar. O senhor pode mandar entregar pra mim?
- Com prazer.
-Olha, muito obrigada! O senhor é um anjo! Qual o seu nome?
- Bonifácio.
E nessa noite, após tomar a primeira dose dos medicamentos, a febre desapareceu.
Obrigada Jesus! A vitória da Giulia sobre essa doença é para a honra e glória do teu nome!
Cansada após noites de vigília, acabei dormindo de tarde e perdi a hora do meu lanche outra vez.
Mas nesse caso nem lamentei tanto porque comer carboidratos e ir dormir não é uma boa idéia.
Acordei bem disposta, comi um pratão de frutas e fui tocar uma faxina ouvindo música, coisa que há tempos eu não fazia.
A alimentação hoje foi ótima, olha só:

 8hs.
Após mais uma noite em claro para vigiar a febre (que não apareceu graças a Deus), acordei tarde e não pude fracionar o café da manhã.
O pão é refinado, torrado com mussarela, mas o leite é desnatado com achocolatado sem açúcar.

 11:20hs.
No pratinho de sobremesa;
Arroz, vinagrete e linguiça feita na frigideira anti-aderente. Só pinguei água de vez em quando para não queimar. Ela fritou na própria gordura.
Depois dessa refeição eu coloquei as crianças no transporte escolar, arrumei a cozinha e fui deitar.



 15:20hs.
Ao acordar comi esse prato de frutas e logo depois fui arrumar e limpar a casa.

18hs.
Mingau de aveia feito com leite desnatado e açúcar Demerara.










Amanhã é dia de pesagem mas eu não espero grandes coisas.
 Estou visivelmente inchada e com o intestino parado por conta do período pré-menstrual. 
A menstruação deve estar próxima de descer, hoje eu estou me sentindo bem mais leve, sem toda aquela agressividade.
Embora eu seja naturalmente armada, fico bem pior nesses dias.
Aliás, eu devo corrigir isso. Eu não sou naturalmente assim, eu fiquei assim. A vida vai nos moldando com o passar dos anos e acabamos tomando a forma que ela mesma lapida em nós.
Diante dos fatos, chegamos num certo momento à mesma conclusão que o Capitão Nascimento chegou em " Tropa de Elite":
Ou nos omitimos, ou nos corrompemos, ou vamos para a guerra.
E eu decidi ir pra guerra.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Estava na cara?

Hoje não precisei sair de casa, finalmente!
Por outro lado me deixei abater. Não fiz meu serviço como faço sempre e fiquei triste a maior parte do tempo.
A Lia não voltou e eu já perdi as esperanças de que isso aconteça. Imaginei que voltaria quando sentisse fome, mas já se passaram três dias, então ela já sentiu fome, sede, frio e ainda assim não voltou. Ou alguém pegou, ou ela morreu por aí. Mesmo sabendo que eu fiz tudo o que pude por ela no período em que viveu comigo eu não consigo me livrar da sensação de culpa. Eu devia tê-la castrado, devia ter colocado uma coleirinha com o nosso telefone de contato...eu devia, mas não fiz. Não achei que aconteceria algo. Ela tinha de tudo aqui e nunca me passou pela cabeça que desejaria sair para conhecer a paisagem que ela tanto olhava pela varanda. O sinal estava na minha cara todos os dias e eu não percebi.
Que outro sinal está na minha cara agora e que não estou vendo? Fico pensando nisso...
Será que os recentes desentendimentos entre meu marido e eu são um sinal? A febre da Giulia é um sinal?
Que tantas outras coisas estiveram na minha cara todo esse tempo e eu não vi? O que poderia ter sido evitado?
O ser humano tem uma tendência à negação que o coloca em situações como essa.
Toda briga é uma briguinha a toa, toda febre é uma febre de nada, todo olhar vago ao longe é apenas um olhar... Nunca nos perguntamos onde isso vai dar, o que essas coisas significam.
Claro que estar na TPM também não ajuda em nada na minha situação. 
A vontade de doces não apareceu dessa vez porque meu organismo está bem nutrido, mas eu já identifiquei os outros sintomas: Raciocínio rápido como uma flecha, língua afiada como uma faca, humor negro, pessimismo e intestino preso. Essa é a minha TPM.
A Giulia está bem. A febre dela só aparece à noite, sempre no mesmo horário. Pela minha experiência como mãe, isso é um aviso de que a garganta dela irá inflamar. Ela está ativa, se alimentando bem, mas por volta das 19hs começa a ficar sonolenta, a tremer de frio e o termômetro logo confirma o estado febril que tem ficado entre 37.8° e 38.6°. Com apenas uma dose de paracetamol ela passa e não retorna. Claro que ter descoberto o "modus operandi" da febre da Giulia não me impede de vigiá-la a noite toda. De duas em duas horas e vou verificar a febre e consigo cochilar tranquila nos intervalos. 
Hoje comi um pouco mais do que ontem. Tenho muito medo da restrição de carboidratos e eu tenho comido menos do que devia. Sem eles, o organismo entra em estado de alerta e utiliza a massa muscular como fonte de energia para poder reservar as gorduras.
Como o corpo entende essa privação como doença, ele tenta se livrar dos músculos porque estes gastam mais energia para se manterem exigindo muito de um organismo debilitado. É um sistema de defesa perfeito criado por Deus para ajudar na nossa recuperação durante uma enfermidade.
A proposta da minha dieta é que antes das 15 horas sejam feitas 4 refeições com carboidratos( café da manhã, lanche da manhã, almoço e lanche da tarde 1) e após as 15hs sejam feitas 3 refeições sem carboidratos ( lanche da tarde 2, janta e ceia).
Eu já adaptei a dieta aos meus horários porque nem sempre eu faço esse lanche da manhã e eu também não tenho o costume de jantar, então eu preciso administrar os meus horários para fazer o lanche da tarde 1 como deve ser feito. Hoje no entanto, eu perdi a hora de novo. 

8hs.
 Tá vendo esse bolinho aí? Eu resisti a ele ontem de noite e guardei o meu pedaço para comer hoje no café da manhã.
Ao lado pão com requeijão light, e uma xícara de leite com achocolatado.
Meu pão integral acabou e eu me recusei a pagar R$7,00 num pacote no mercado aqui do bairro.
Quando estiver com disposição vou atrás de um preço melhor.


11hs.
Parte do meu almoço:
Uma empadinha de frango.
Tirei aquela casquinha de cima que gruda no meu céu da boca. 
Tão pequena que isso que parece um prato é na verdade um pires de chá.




12hs.
Costelinha com inhame.
Não consigo comer inhame e nem aipim com arroz.
Acho que pesa muito.
Fiz na panela de pressão com pouco óleo, muitos temperos e ficou delicioso.
Inhame é um tubérculo e vale como carboidrato.



15hs.
Melancia e pêssego.
Eu comprei essa fruta como pêssego, mas estava parecendo mais uma nectarina.









18hs.
Mingau de aveia.
Leite desnatado, aveia e açúcar Demerara.









Como vocês tem visto, eu não tenho medo de comer maionese, abacate, frutas ou açúcar. Nada é proibido.
Não adianta cortar alimentos agora que você voltará a comer depois que emagrecer. É preciso aprender a consumir de tudo sem exageros.
Eu sei que dá medo. Sei que a pressa nos leva a medidas drásticas. Mas acreditem, eu já experimentei todas as dietas existentes e após atingir a minha meta não consegui manter nenhuma delas.
É impossível passar o resto da vida sem comer o que gostamos. Isso gera ansiedade, que gera compulsão, que gera sentimento de culpa, que nos faz sentir que somos fracas, derrotadas e que nos faz comer mais e mais...Inicia-se assim aquele ciclo do mal no qual eu estava e muitas de vocês também.
Moderação é o segredo.
Beijos e mais beijos!










sexta-feira, 1 de junho de 2012

Motor 3.1!

Pois é, hoje eu estréio um motor novo, mais potente, 3.1! rsrsr
Sabe, sair dos 29 até me assustou um pouco. É tão suave falar "vinte e nove", a sonoridade muda bastante para "trinta".
Algumas mudanças no meu corpo impossíveis de se ignorar também me deixaram bem desanimada.
Dificuldade irritante para perder peso, dor nos seios durante a TPM, melasmas resistentes aos ácidos mais potentes.
Meus seios ainda estão de pé. São pequenos graças a Deus. Estou me preparando para seios caídos após os 40, mas plástica eu não faço.
Já trabalhei num hospital e o que eu vi me serviu de lição. Vi erros médicos terríveis, rejeições de próteses catastróficas. Mulheres que chegavam com os seios necrosados cheirando mal. E dá-lhe enxerto...
Faço exercícios, passo cremes, faço o tratamento estético que for, mas cirurgia nunca. Se precisar trepo para o resto da vida de sutiã, mas não faço.
Por dentro eu não mudei muito desde os 16 anos. rs
Eu tinha idéias e opiniões que irritavam minha mãe e alguns parentes próximos e eles me diziam que quando eu crescesse iria mudar, mas não mudei e ainda aprimorei muitas delas, sem contudo abandonar a idéia principal.
Quando eu viajava de férias por exemplo, tinha um casal que ficava na mesma casa de praia que eu que me irritava muito. A mulher não fazia nada, absolutamente nada sem consultar o namorado antes. Se ela gostava de alguma coisa, tipo uma canga da barraquinha, ela perguntava se ele tinha gostado da estampa. Se ele dizia que não, ela não comprava. Nossa! Aquilo fazia meu sangue ferver. kkkkk
Eu falava que ela devia comprar, mas como eu era novinha, ela e as outras mulheres me olhavam com aquela cara de "tadinha, não sabe nada da vida" e diziam que um dia eu seria assim também.
Alô galera, uma notícia: EU NUNCA FUI ASSIM.
Nunca me vesti para agradar ninguém a não ser eu mesma. Do prendedor de cabelo até o sapato passando pelos brincos, esmalte, calcinha, tudo tudo, eu uso pensando só em mim. No que eu gosto.
Nunca fui fresca, romântica e nem submissa e por isso não tenho muita paciência com as frescura, o romantismo exagerado e a submissão dos outros.
Mas claro que como vivemos em sociedade, muitas vezes não nos cabe dizer exatamente o que pensamos, e foi isso a única coisa que eu amadureci em mim com o tempo.
Quando era mais nova eu falava tudo o que pensava, magoava as pessoas e arrumava problemas.
Com a maturidade, eu aprendi a fazer cara de caneca. Evito tomar parte em discussões que não me dizem respeito, me envolver nos problemas dos outros, evito até dar a minha opinião sincera muitas vezes.
Se eu sei que é uma pessoa que aguenta ouvir , eu falo. Algumas pessoas pedem a nossa opinião porque querem mudar e estão abertas a isso. Mas outras esperam que falemos o que querem ouvir. Não acham que precisam mudar, acham que o mundo é que deve aceitá-las como são, se sentem vítimas da vida, então, já que a causa é perdida mesmo, eu falo o que querem ouvir e pronto! No stress.
Eu tive que amadurecer muito cedo. Aos 7 anos eu cozinhava (coisas simples como macarrão instantâneo e fritava ovo para por no pão) , arrumava casa e cuidada do meu irmão menor.
Minha mãe era separada e tinha dois empregos. Nós só nos viamos à noite e em muitos dias nem nos vimos.
Hoje eu cozinho melhor do que ela. Não tem nada dentro de uma cozinha que eu não faça. E o que eu não sei aprendo rápido. Qualquer um que saiba ler consegue seguir uma receita.
Minha faxina é perfeita. Estou para encontrar quem arrume uma casa melhor do que eu. Faço bem feito e faço rápido.
Sou extremanente resistente a dor e ao cansaço.
Não fico me poupando. Só porque dei faxina na casa num dia não significa que não faço mais nada naquele dia. Talvez não faça por falta de tempo, mas não porque preciso descansar.
Então pessoas que colocam dificuldade em tudo me irritam profundamente. Tudo é difícil, complicado, pra tudo tem uma condição, um obstáculo, vivem dizendo que não aguentam, que não conseguem, Ui!
A vida passa e esse tipo de gente não vê. Aos 80 anos irão se arrepender do que não viveram, mas aí já era né?
Enquanto estudar foi de graça, eu estudei. Depois que tudo precisava ser pago, tive que parar.
Infelizmente minha mãe não pensou no futuro dos filhos quando se envolveu com um homem sem vocação para ser chefe de família.
Esse tipo de coisa se percebe com a convivência durante o período de namoro. Eu não sei por quanto tempo namoraram antes de decidirem morar juntos e terem filhos, mas devidas as circunstâncias, creio não ter sido tempo suficiente.
Enquanto casada, minha mãe era dona de casa e depois da separação precisou trabalhar, mas aí era assalariada, ia pagar pré-vestibular pra mim como? Faculdade particular? Nem em sonho.
E aí mudamos pra cá. Itaperuna, cheia de oportunidades....
Fui procurar emprego e descobri a dificuldade para quem é de fora. Tinha que ter alguma indicação, e eu não tinha quem pudesse me indicar.Além do mais eu não tinha experiência, seria o meu primeiro emprego.
Meu irmão teve mais sorte. Ele foi "adotado" como aprendiz numa gráfica aos 14 anos, e aprendeu a fazer plotagem, logomarca, logotipo, e quando chegou aqui arrumou trabalho logo e já começou ganhando bem.
Distrubuí currículos e fiquei aguardando. Para não enferrujar, minha mãe pagou um curso de informática pra mim no Senac, na época era R$50,00.
 Muito tempo depois, me ligaram de um dos lugares onde deixei currículo me chamando para uma experiência.
Comecei a trabalhar sem carteira assinada e por menos de um salário," afinal é o seu primeiro emprego" conforme justificou o contratante. Era pegar ou largar. Peguei claro, mas o que eu ganhava não pagaria uma faculdade particular e nem um curso preparatório para prestar vestibular numa federal.
Bancava minhas despesas pessoais de moça jovem somente. Absorvente, perfumes, roupas, calcinhas, e também deu para entrar numa academia.
Lá, conheci um lindo, forte e muito charmoso instrutor, que é o meu marido hoje.
Três anos depois, a primeira gravidez. Um ano depois, a segunda. 
Durante a segunda gravidez eu fiz um curso de Técnica em Estética gratuito aqui na Uff. Foi um ótimo passatempo, mas as condições impostas para a prática do trabalho e o código de ética exigiam um investimento que eu não tinha como fazer.
Quando minha filha completou 6 meses voltei a trabalhar.
Trabalhei em muitos lugares. Meu marido me ajudava a encontrar emprego com muita facilidade porque ele é super popular aqui na cidade.
Trabalhei em comércio, num hospital e em várias empresas.
O problema aqui é que pessoas de fora vivem perdendo lugar para os parentes e conhecidos dos donos, gerentes e até funcionários mais antigos das empresas. Então eu que não sou parente de ninguém vivia mudando de trabalho.
Até que as crianças foram crescendo e entraram na alfabetização. Meu marido me perguntou se eu não achava que deveria acompanhar essa  fase delas de perto, o que me fez pensar e decidir pedir as contas.
E aí, cá estou eu.
Hoje posso não ter uma profissão e não ser independente financeiramente, mas no fim, não vou poder reclamar que não vivi.
Tive muitas experiências, boas e ruins.
Aprendi muito, de tudo um pouco. Me fortaleci, criei atalhos, conheci todo tipo de gente, fiz muitas amizades, ri, gargalhei de perder o fôlego, me aborreci, discuti e com tudo isso, senti que estou viva e fiz valer o dia em que nasci.
E ainda estou na metade do caminho ( ou menos da metade, minha família costuma passar dos 90), muito mais me espera.
E eu estou aqui, pronta para o que der e vier.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Um dia daqueles!





Nossa...O dia hoje está "uó" pra mim.
Ontem me empolguei com um site de filmes e varei a madrugada vendo de tudo. Assisti:
Tomates Verdes fritos, A Fábrica de chocolate (original), Cidade dos Anjos, Protegida por um Anjo (deu pra ver que adoro um anjo né?), e nossa, muitos outros.
O site é ótimo e melhor, seguro. Não tem filme pornô então eu posso deixar a tela aberta sem medo das crianças mexerem.
A dica foi da minha prima querida que não vou dizer o nome porque ela pode não gostar. rs
Quem quiser conhecer (não a minha prima, o site), vai lá: http://www.saudadeeadeus.com.br/fmdra6.htm
Só que, a bonita aqui, esqueceu que era domingo e que teria que acordar cedo hoje para a função de sempre: Arrumar casa, fazer almoço e blá blá blá.
Não deu outra.Dor de cabeça alucinante o dia todo!
Mesmo assim eu não tomei remédio. Eu evito ao máximo tomar drogas. Só uso mesmo quando é doença de verdade. Mas para cólica, dor de cabeça, prisão de ventre, ansiedade, nervosismo e insônia eu não tomo remédio de jeito nenhum.
Fui trabalhar (fazer o que né?), bebi bastante água e vamos em frente.
A alimentação foi conforme a proposta, mas de péssima qualidade. Eu não tive forças para ir ao mercado.
Aquela agitação e aquela luz forte seriam insuportáveis para mim hoje.
Também não fiz o Jump porque meu irmão ficou gripado e não foi trabalhar. O meu quarto é exatamente em cima do quarto dele e o barulho seria horrível. Infelizmente quem mora em apartamento fica com a vida limitada por causa do morador de baixo.Se tiver educação, claro. Tem gente que tá nem aí, mas eu não consigo ser assim.
Aqui eu ainda moro em cima de pessoas da família, sei os horários em que ele está fora e posso programar o horário dos meus exercícios de acordo, mas se fosse algum estranho eu nem sei se poderia fazer o Jump.Provavelmente já teria tido reclamações.
Para fazer na sala eu teria que tirar o DVD do quarto e instalar lá e aí pensa bem... Para uma pessoa mal dormida, com dor de cabeça (embora cheia de boa vontade) e mal alimentada a desculpa não podia ser melhor né?
Portanto, a culpa não é minha. É do meu irmão que ficou doente e não foi trabalhar. Hum!
Segue aí as fotos de hoje:


Para ligar o metabolismo.
Eu sempre misturo proteína ou um tiquinho de gordura aos carboidratos para diminuir o índice glicêmico. 




Esse foi o lanche da manhã.
Cereal com leite, na porção estabelecida pelo fabricante do cereal, 3/4 de xícara. 


Almoço no pratinho de sobremesa.
Não quis comer carne hoje. Fiquei só no arroz e nos legumes.
Nesse lanche eu dei mole.
Estava lavando o banheiro e dei uma olhada no celular.Eram 14:55 hs.
Larguei tudo e fui correndo para a cozinha. Não dava tempo de pensar muito e repeti as rosquinhas com margarina do desjejum.




Eram 17 hs quando comi essa banana.








Eram 18hs quando tomei esse copo de iogurte light.
Segundo o fabricante, são 81ckal.
  








Acho que não como mais nada hoje. As crianças chegaram da escola e estão jantando. Eu vou orientá-las no dever de casa e dormir. Eu preciso muito dormir.
E preciso também melhorar a qualidade dos carboidratos que estou ingerindo. A dieta libera os carbos no período que antecede as 15hs, mas o que eu estou comendo está horrível. É açúcar puro sem nenhum valor nutritivo.
Os alimentos pós 15hs até que estão bons.
Eu tenho que ir fazer compras amanhã de qualquer jeito.
Meninas, boa noite, eu fiz algumas visitas hoje mas se eu faltei com alguém peço mil desculpas. Eu não estou funcionando 100% hoje.
Amanhã é outro dia.
Beijossssss!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O que é afinal um milagre?


Será que milagres acontecem somente em situações de doenças até então incuráveis ou acidentes que deveriam ser fatais e com testemunhas para terem o que contar?
Eu acredito que milagres acontecem todos os dias, quietinhos, apenas nos ajudando a realizar coisas que estão fora do nosso alcance por conta da nossa limitação humana.
Ontem procurando um pijama limpo em meio à bagunça das minhas gavetas, me deparei com os uniformes que a minha filha mais nova usou no ano passado na escola do prezinho. Tudo praticamente novo. Um conjunto de inverno lindo que mandei fazer nas cores do uniforme, roupinhas da aula de balé, e até a beca e o capelo da formatura que eles fazem ao fim dos 3 anos, quando a criança se forma na pré-escola e passa para a alfabetização, só que em outra colégio.
Lembrei de uma amiga muito querida que está com a filhinha estudando nessa mesma escolinha e pensei em dar as coisas para ela.
Tentei abrir a agenda do meu celular mas não consegui. Ele levou um tombo feio e a tela touchscreen deu pau de forma que eu não consigo fazer nem uma ligação. Só é possível atender o telefone porque para isso existe um único botão.
Procurei em papéis na minha bolsa, na minha acrteira, em outras agendas físicas, no celular do meu marido e nada. Eu não me lembrava de cabeça e não tinha ideia de como faria para falar com ela, que mora muuuito, mas muuuito longe da minha casa, e já havia cerca de um ano que não nos falávamos, então eu nem sabia onde ela estava trabalhando, ou se ainda morava no mesmo lugar.
Fiquei chateada, mas fazer o que? Deixei pra lá, embora ficasse pensando nela o tempo todo.
Agora estava eu lá deitada, cheia de dor de cabeça e mal estar por conta da "M" que desceu e o telefone toca.
Atendi no piloto automático de olhos fechados:
 - Hum?
 - "Thays? É a Olga!
Nem acreditei! Ela me ligou!
Sentei num pulo e contei que não parava de pensar nela desde ontem, contei sobre a história das roupinhas, e ela me disse que começou a pensar insistentemente em mim sentindo muita saudade e resolveu ligar.
Conversamos muito e marcamos de nos encontrar para colocar o papo em dia e matar as saudades.
Depois disso, cadê a dor de cabeça? Cadê o mal estar?
Desconfio que quando queremos muito fazer o bem, simplesmente por amar muito a alguém e não temos como,  Deus ajuda. Eu fico assustada com essas interferências que ELE faz. Sempre esperamos um milagre, mas quando acontece de verdade, dá aquele frio na barriga e a certeza de que não estamos sós.
De que os nossos desejos, as nossas intenções e as nossas lutas não são ignorados por nosso Senhor, e principalmente que, se estamos passando por alguma provação, é porque precisamos por algum motivo passar por aquilo .De outra forma ELE já teria interferido e nos tirado o peso das costas.
Mas o que me tranquiliza de verdade é saber que ELE está atento a tudo, e que não vai permitir que o justo seja  provado além das suas forças.
Estou sentindo uma paz que não sentia há tempos. Uma conhecida minha uma vez me disse que quando estamos assim, é porque estamos em estado de graça.
Que assim seja...