domingo, 20 de novembro de 2011

4 dias sem besteiras e voilá! Corpo novo!



Vou começar uma contagem de dias em que vou aguentar ficar sem comer besteiras.
Não vou fazer um post todos os dias sobre isso, mas vou sempre colocar como nota de rodapé sempre que escrever alguma coisa, para deixar registrado.
Nesses dias eu já desinchei de uma forma inacreditável, e o meu intestino regulou. É chocante ver como o corpo responde imediatamente à alimentação saudável. 
 E claro, se ele responde imediatamente às coisas boas, também reage igualmente às coisas ruins. Por isso não pense que aquele excesso no fim de semana não vai te prejudicar, porque vai.
 Não importa no que exagerou, se foi na comida, na bebida, no cigarro ou em horas que ficou acordado.
 A conta vai chegar, pode esperar.
Portanto não é clichê lembrar de que todo excesso faz mal. Até água em excesso faz mal. Beber mais de 2 litros por dia deixa o sangue ralo e leva embora pela urina grande parte de vitaminas e minerais.
Quando eu digo "besteiras", estou falando de alimentos industrializados que a minha bisavó não reconheceria como comida se fosse ao mercado hoje.
O que uma velhinha muito velhinha mesmo colocaria no carrinho dentro de um supermercado?
Sem dúvida arroz, feijão, legumes, verduras, frutas, leite, queijo e iogurtes. Talvez um pacote de bolachas água e sal ou de maizena, e pó de café. Isso era a alimentação de 100 anos atrás.
A galera daquela época morria de muitas doenças até então desconhecidas, mas de obesidade nunca!
Quem era gordo era porque comia demais, mas o que se comia não era de qualidade duvidosa como agora. Hoje não é preciso comer muito para engordar, basta comer o que é fácil e rápido. 
Os pacotes de biscoitos já vem com o indicativo de onde abrir e com uma fita para puxar. Não existe mais aquela dificuldade de antes que nos dava tempo de pensar e desistir. Tão mais fácil era descascar uma banana...
Nas portas das lanchonetes os cartazes da Coca-cola já vem sugerindo uma promoção: 1 coca 600 ml + 1 salgado por R$ 3,50. Olha isso! Você trabalha longe de casa e só tem 1 hora e meia de almoço. Como o seu trabalho te deixa em off durante todo o horário comercial, você só tem essa hora e meia para comer e resolver suas pendências pessoais. Ir à uma loja, pagar uma conta. Não é mais fácil engolir um salgadinho maçudo e um refrigerante que irão cair no seu estômago como uma pedra e deixá-lo sossegado por horas, do que ir à um restaurante self-service e perder todo o seu tempo ( e dinheiro) lá?
E as comidas congeladas então, que praticidade!
 Olha o trabalho que dá preparar um almoço completo:
Tem que escolher o feijão, lavar e levá-lo ao fogo por no mínimo 40 minutos. Lavar o arroz, escorrer, socar o alho, dourar, refogar o arroz, colocar a água previamente fervida e ficar por perto para não deixar queimar.
Aí tem que lavar a alface, ralar a cenoura, picar o tomate e temperar com azeite e sal.
Depois preparar a proteína, que será um bife grelhado, frango cozido, peixe ou ovos.E no caso das carnes, tem que descongelar, temperar... E aí colocar a mesa, depois arrumar a cozinha...Enfim, muito mais fácil comprar uma lasanha congelada que fica pronta em 15 minutos no microondas e você aguarda assistindo tv. Depois joga a embalagem no lixo e só lava o garfo.
Só se salva disso quem pode pagar empregada e tem todos os dias comida fresca e saudável. Mas essa não é a minha realidade.
Acontece que são essas praticidades que estão nos adoecendo, nos engordando e nos deixando infelizes porque eu não acredito que exista alguma pessoa no mundo que se olhe no espelho e pense:  "Que maravilha, minha barriga está maior hoje!" ou " que legal, a minha calça não entra mais!" .
Isso não acontece e nunca vai acontecer.
Por tudo isso eu me propus esse desafio. Vou contar os dias e venho claro, informar sobre os resultados.
Será mais ou menos como deixar de fumar. Não vai ser fácil por conta dos maus hábitos de anos e anos, mas vai mudar a minha vida.
E pode mudar a sua também.

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