Sim. Esse post é exatamente isso. Aliás, esse poderia ser o nome do blog o que acham?rs
Marido saiu, foi numa festa, as crianças estão lá na mamãe, que na verdade não é "lá" é aqui embaixo, e eu estou aqui numa paz, numa tranquililade...Nossa, como é bom!!!
Televisão desligada, nada de música, só o burburinho de pessoas falando ao longe, os carros na rua e o pastor de uma igreja aqui perto aos berros. Pra que gritar tanto meu Deus?
Se me incomoda daqui, imagino a desorientação espacial que provoca em quem está lá. As pessoas devem ficar com aquele zumbido no ouvido por horas.
Maaaas como hoje eu estou vendo o lado bom de tudo, nesse caso para mim é bom porque acompanho o culto sem sair de casa na minha confortável, fofinha e cheirosa cama.
Tomara que o marido chegue tarde, depois que eu já estiver dormindo. Muito provavelmente ele irá beber e quando ele bebe fica muito animado, e eu não estou a fim de nada hoje.
Já tomei banho, coloquei minha camisolinha, um calçolão confortável e não quero ter que trocar minha calçola por um fio dental que me dá coceira no rabo, tirar a minha camisolinha e depois tomar outro banho. Trepar dá tanto trabalho...
Sabe, eu nunca fui paranóica com relacionamento, vocês são?
Tipo, eu sempre acreditei, mesmo quando era bem novinha, que as individualidades tem que ser respeitadas.
Não acho justo entrar na vida de alguém, ou permitir que alguém entre na minha vida, para diminuir ou tirar algo. As pessoas são bem vindas quando chegam para somar. E quando isso acontece, desperta em nós a vontade de dividir. Dividir o tempo, a casa, a cama...
Porque um casal tem que sair junto sempre? Porque isso vira motivo de brigas e as vezes de término?
Ou então um dos dois impôe e o outro aceita mas fica em casa sofrendo ou se presta ao papel de seguir a pessoa para ver o que vai acontecer. Porque?
Meu marido já tinha uma vida e uma história quando me conheceu. Tinha amigos, hábitos, preferências.
Que direito tenho eu de chegar e mudar isso?
Eu não gosto de sair. Detesto festas. Ele gosta. Portanto pode ir.
Sempre foi assim.
Eu acho ridículo, podre, um absurdo aquele casalsinho chato que não se desgruda e abandona os amigos, os familiares, deixam de participar de suas vidas individuais para viverem uma vida só, um pelo outro, como se tivessem absoluta certeza de que aquilo iria durar para sempre e que nunca mais precisariam de outras pessoas.
Já tive amigas que fizeram isso e hoje são minhas ex-amigas.
Não, eu não perdoo que faz isso comigo.
Porque não dá para juntar tudo? Porque não podem todos se conhecerem e serem amigos?
Porque casais querem sempre ficar sozinhos como se fossem trepar em público?
Será que não dá para se divertir com o pessoal e reservar algum tempo para ficarem a sós depois?
Quando nossa primeira filha nasceu, ela estava com 2 semanas quando eu dei força para ele ir para Guarapari com um grupo de amigos.
Ele relutou, ficou meio assim...mas eu insisti e ele foi.
Porque condená-lo a perder o carnaval, só porque eu não podia ir? E ainda que pudesse não iria, eu detesto carnaval.
Portanto se a Giulia não fosse nascida ele iria de qualquer forma.
Eu fiquei lá, curtindo a minha bebe feliz da vida.
Nunca gostei de criança e nunca quis ser mãe, mas abracei a causa com toda responsabilidade, afinal, deu, engravidou, assuma!
E o amor é instantâneo, o que resolve todo esse dilema na primeira troca de olhares.
Eu não aceitava ajuda de ninguém. Minha mãe estava sempre por perto, solícita, mas eu dava banho, cuidava do umbigo, amamentava, cuidava das cólicas, lavava as roupinhas, enfim, tudo. E nunca tinha tido contato com crianças antes. Acho que nunca tinha segurado um recém nascido no colo. Aprendi fazendo, não tem segredo.
Então realmente eu não faço questão dele em casa só por companhia, só para ficar me olhando.
Isso é egoísmo.
E eu também não admito que me prenda. Não peço permissão pra nada. Apenas aviso, vou ali, vou lá, vou fazer isso ou aquilo.
Só fico condicionada a ele quando a questão envolve dinheiro porque no momento eu não trabalho, mas fora isso, eu tenho a minha vida e ele tem a vida dele.
Somos pessoas diferentes e tentar nos transformar num só é idiotisse.
O gostoso numa relação é a troca. Ele está sempre me proporcionando experimentar coisas diferentes e vice versa. Isso nos amadurece, nos engrandece, nos acrescenta experiências.
No meu aniversário por exemplo, saimos para uma festinha particular, ele, meu irmão, minha cunhada e eu. E naquele dia eu bebi, experimentei ficar de pilequinho, rir a toa, falar abobrinhas.
Eu fui adolescente novamente por algumas horas e foi muito bom.
Aquele era um pequeno pedaço do mundo deles. Bem pequeno, mas onde eu nunca havia estado.
Quando eles entram no meu mundo, experimentam outras coisas.
Eu sou do dia, da água de coco, dos exercícios físicos, dos filmes, das músicas, dos papos cabeça.
Enfim,como diz aquela campanha publicitária que eu amo:
Marido saiu, foi numa festa, as crianças estão lá na mamãe, que na verdade não é "lá" é aqui embaixo, e eu estou aqui numa paz, numa tranquililade...Nossa, como é bom!!!
Televisão desligada, nada de música, só o burburinho de pessoas falando ao longe, os carros na rua e o pastor de uma igreja aqui perto aos berros. Pra que gritar tanto meu Deus?
Se me incomoda daqui, imagino a desorientação espacial que provoca em quem está lá. As pessoas devem ficar com aquele zumbido no ouvido por horas.
Maaaas como hoje eu estou vendo o lado bom de tudo, nesse caso para mim é bom porque acompanho o culto sem sair de casa na minha confortável, fofinha e cheirosa cama.
Tomara que o marido chegue tarde, depois que eu já estiver dormindo. Muito provavelmente ele irá beber e quando ele bebe fica muito animado, e eu não estou a fim de nada hoje.
Já tomei banho, coloquei minha camisolinha, um calçolão confortável e não quero ter que trocar minha calçola por um fio dental que me dá coceira no rabo, tirar a minha camisolinha e depois tomar outro banho. Trepar dá tanto trabalho...
Sabe, eu nunca fui paranóica com relacionamento, vocês são?
Tipo, eu sempre acreditei, mesmo quando era bem novinha, que as individualidades tem que ser respeitadas.
Não acho justo entrar na vida de alguém, ou permitir que alguém entre na minha vida, para diminuir ou tirar algo. As pessoas são bem vindas quando chegam para somar. E quando isso acontece, desperta em nós a vontade de dividir. Dividir o tempo, a casa, a cama...
Porque um casal tem que sair junto sempre? Porque isso vira motivo de brigas e as vezes de término?
Ou então um dos dois impôe e o outro aceita mas fica em casa sofrendo ou se presta ao papel de seguir a pessoa para ver o que vai acontecer. Porque?
Meu marido já tinha uma vida e uma história quando me conheceu. Tinha amigos, hábitos, preferências.
Que direito tenho eu de chegar e mudar isso?
Eu não gosto de sair. Detesto festas. Ele gosta. Portanto pode ir.
Sempre foi assim.
Eu acho ridículo, podre, um absurdo aquele casalsinho chato que não se desgruda e abandona os amigos, os familiares, deixam de participar de suas vidas individuais para viverem uma vida só, um pelo outro, como se tivessem absoluta certeza de que aquilo iria durar para sempre e que nunca mais precisariam de outras pessoas.
Já tive amigas que fizeram isso e hoje são minhas ex-amigas.
Não, eu não perdoo que faz isso comigo.
Porque não dá para juntar tudo? Porque não podem todos se conhecerem e serem amigos?
Porque casais querem sempre ficar sozinhos como se fossem trepar em público?
Será que não dá para se divertir com o pessoal e reservar algum tempo para ficarem a sós depois?
Quando nossa primeira filha nasceu, ela estava com 2 semanas quando eu dei força para ele ir para Guarapari com um grupo de amigos.
Ele relutou, ficou meio assim...mas eu insisti e ele foi.
Porque condená-lo a perder o carnaval, só porque eu não podia ir? E ainda que pudesse não iria, eu detesto carnaval.
Portanto se a Giulia não fosse nascida ele iria de qualquer forma.
Eu fiquei lá, curtindo a minha bebe feliz da vida.
Nunca gostei de criança e nunca quis ser mãe, mas abracei a causa com toda responsabilidade, afinal, deu, engravidou, assuma!
E o amor é instantâneo, o que resolve todo esse dilema na primeira troca de olhares.
Eu não aceitava ajuda de ninguém. Minha mãe estava sempre por perto, solícita, mas eu dava banho, cuidava do umbigo, amamentava, cuidava das cólicas, lavava as roupinhas, enfim, tudo. E nunca tinha tido contato com crianças antes. Acho que nunca tinha segurado um recém nascido no colo. Aprendi fazendo, não tem segredo.
Então realmente eu não faço questão dele em casa só por companhia, só para ficar me olhando.
Isso é egoísmo.
E eu também não admito que me prenda. Não peço permissão pra nada. Apenas aviso, vou ali, vou lá, vou fazer isso ou aquilo.
Só fico condicionada a ele quando a questão envolve dinheiro porque no momento eu não trabalho, mas fora isso, eu tenho a minha vida e ele tem a vida dele.
Somos pessoas diferentes e tentar nos transformar num só é idiotisse.
O gostoso numa relação é a troca. Ele está sempre me proporcionando experimentar coisas diferentes e vice versa. Isso nos amadurece, nos engrandece, nos acrescenta experiências.
No meu aniversário por exemplo, saimos para uma festinha particular, ele, meu irmão, minha cunhada e eu. E naquele dia eu bebi, experimentei ficar de pilequinho, rir a toa, falar abobrinhas.
Eu fui adolescente novamente por algumas horas e foi muito bom.
Aquele era um pequeno pedaço do mundo deles. Bem pequeno, mas onde eu nunca havia estado.
Quando eles entram no meu mundo, experimentam outras coisas.
Eu sou do dia, da água de coco, dos exercícios físicos, dos filmes, das músicas, dos papos cabeça.
Enfim,como diz aquela campanha publicitária que eu amo:
"A gente queria pedir um favor para você, que compra sempre as mesmas coisas,
que viaja sempre aos mesmos lugares, você que tem sempre as mesmas opiniões, por
favor, dê passagem, o mundo precisa seguir em frente."
Concordo com você, Linda!
ResponderExcluirSão 3 sujeitos na relação: eu + ele + nós! E esses 3 sujeitos têm necessidades e anseios diferentes! E isto tem que ser respeito sempre!!!
Beijão
Linda eu simplesmente adoro quando vc tem essa diarréia.
ResponderExcluirAdoro ler o que vc escreve
somos muito parecidas em algumas coisas e muito diferentes em outras
é o que nos fazem únicas
admiro muito vc
um beijo
http://emagrecendobybeauty.blogspot.com.br
concordo tbm flor!!!
ResponderExcluiramei o post
beeijos
Oi amiga.
ResponderExcluirVi o seu recadinho no meu blog, amiga, relaxa, sei como esta corrida por causa da festa da sua garotinha. Adorei conhecer vc pela net e ja considero vc como amiga também, mesmo não nos conhecendo pessoalmente.
Adoro fazer amizades, e tem pessoas que tenho afinidade logo de cara, mesmo na net (logico que tem casos que temos que tomar cuidado, mas Deus esta sempre comigo).
Para vc ter uma ideia conheci um amigo meu na sala de bate papo da uol a 10 anos atras, e so nos conhecemos a uns meses atras, ele e corredor e esta me ajudando muito. Aquele que ti falei que foi para Floripa no Iroman (acho que falei) Nossa amizade e super linda. Bom depois conto melhor no msn pq tenho novidades neste caso rsrs novidade não muito boa, mas também não to nem ai.
Quando li seu post pensei em mim, antes eu era louca para arrumar um namorado, o que queria mesmo e um companheiro para viajar, rir, ir ao teatro etc Hoje percebi que posso fazer isso tudo sozinha. Então quando comecei a namorar o meu ex, acabei me afastando das minhas amigas, mas neste caso não foi por querer foi porque estava apaixonada e queríamos ficar juntos.
Isso e um erro, temos tento tempo no mundo para estarmos juntos, pra que se afastar das pessoas? No meu caso eu estava sega nem tinha percebido, so fui ver Depois.
Gracas a meu bom Deus ele tirou ele da minha vida.
Nunca mais vou deixar de sair com meus amigos por causa de homem nenhum. Nesses últimos meses aprendi a me amar. E vc esta certa em deixar ele sair com os amigos, se ele fizer algo de errado vai ser da consciência dele, cada ação tem uma reação. Vai de cada um.
Li um livro que fala Porque os homens se casam com mulheres poderosas. Amiga este livro e mara, não e aqueles livros que vc lê para conquistar um homem, na minha opinião e um titulo totalmente errado. Deveria se chamar, como darmos valor a os mesmas e sermos mais felizes.
Esse eu não tenho online, mas se achar eu mando para vc.
Bom e isso tenha uma maravilhosa sexta!
adorei o post.. menina a 2 casas da minha tem uma igreja, e o pastor berra pra caramba também...aff... super incomoda...
ResponderExcluirem relação a segunda parte do post acho que é isso mesmo cada um tem sua individualidade
Adorei essa diarreia. Minha relação tb é assim. Meu marido faz as coisas que gosta e eu faço as minhas. Eu sou muito caseira e ele gosta de sair. Aqui não temos muitos amigos então o único prazer que ele tem agora é a pesca. Adora pescar, as vezes vai, passa a noite e eu fico em casa. Ele convida sempre mas no inverno nem pensar que vou sair de casa para ir ficar a beira da praia. Bo verão vou mas nem sempre, vou quando me apetece. Entendo que aqueles momentos significam muito para ele, activam a energia dele. Ainda a pouco ele foi viajar e eu não fui porque estava trabalhando. Eu não impedi apesar de ser um país que quero muito conhecer. Por isso entendo muito o que vc diz.
ResponderExcluirbjubju, bom fim de semana
Oi Linda, engraçado adoro esses seus posts, concordo com tudo que fala, mesmo sendo e fazendo de outra maneira, tens razão em alguns pontos outros nem tanto na minha visão, não brigue comigo.rs. Sempre fico refletindo no que diz. obrigada. bjos. gi
ResponderExcluirAdoroooo essas suas diarréias Linda!!!
ResponderExcluirE concordo com vc! Individualidade é oq nos torna que nós somos!
Eue o noivo somos bem tranquilos em relação a isso tb!
respeitamos nossas diferenças e nossas amizades!
Isso é o que faz dar certo!
bjos
Adorei a caso da calçola aquele fio dental tb acaba comigo
ResponderExcluirhahahahah
dando pala
beijos