sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quem quer arruma um jeito. Quem não quer, uma desculpa.

Eu fico tão brava quando lembro que em 2007 cheguei aos 52kg!
Eu me lembro como se fosse hoje, de vestir uma calça 38 e sentí-la larga. Eu estava explodindo de felicidade e resolvi me dar de presente, uma fatia de pudim de padaria.
Foi o começo do fim.
Maldito pudim de padaria!
Tão amarelinho...com uma camada de côco ralado crocante por baixo...e cheio de óleo!
Aquilo deve ser apenas óleo batido com ovo. Mas sei lá porque, fica bom. E aí comi um, no dia seguinte comi de novo, e no dia seguinte outra vez, e logo a calça estava apertada até que um dia não entrou mais.
Na época, revoltadinha, eu desisti e disparei a comer de tudo achando a maior injustiça do mundo eu ter recuperado todo o peso.
Hoje, eu assumo totalmente essa responsabilidade que nunca foi de outra pessoa a não ser minha.
Quem foi até a padaria comprar o pudim? Alguém me amarrou e me torturou até que eu comesse? E fizeram isso por dias e dias seguidos? Não.
Ninguém obriga ninguém a comer. Isso é uma decisão de cada um. O que comer, que quantidade comer, só cabe a nós escolher.
É ridículo culpar o namorado, a amiga, a mãe, o mercado, a padaria, e seja lá o que for.
Hoje eu sei disso.
Chegarei aos 49 kg só de pirraça. Só para provar que o corpo é meu e que tem que se curvar à minha vontade.
Eu sou dona de mim.

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