sexta-feira, 13 de abril de 2012

Rio, o filme.




Sei não, mas eu acho que o filme "Rio" foi feito mais para esculachar do que para promover e homenagear o Rio de Janeiro.
Na primeira vez eu assisti empolgada com as crianças e nem prestei muita atenção na história. É tanta música, lindas paisagens e de um colorido que eu nunca vi em outros desenhos.
Na segunda vez eu assisti com a família toda, crianças, marido, vovó e foi aquela diversão com pipoca e tudo.
Na terceira eu assisti sozinha, atenta a cada detalhe e de aí sim eu percebi...
Os macacos roubam os turistas, a arara azul foi encontrar felicidade e proteção em outro país, foi para o Brasil para colaborar com a perpetuação da espécie e passou por inúmeros perigos porque o segurança não se aguentou ao ouvir um samba no rádio e se distraiu soltando a franga, o personagem Túlio deixa claro numa cena que a cidade pára no carnaval, em todas as cenas de favela só aparecem as pessoas sambando e assistindo futebol e em nenhum momento procuraram a polícia para ajudar na captura dos bandidos, como se não valesse a pena ou não adiantasse.
Ainda que tudo isso fosse verdade, pra que mostrar para o mundo todo somente os defeitos de uma das cidades que mais movimenta o comércio através do turismo no país?
De bom só apareceram as paisagens. 
Tá, o Rio é lindo, mas macaco ladrão? Tráfico de animais? Uma cidade inteira que só sabe sambar e assistir futebol? Profissionais sem competência? Francamente né...

2 comentários:

  1. oie flor
    nossa bela criticaa, nunk tinha vistoo por esse lado
    e vc tah certaaa!
    belo post

    beeijos

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    Respostas
    1. Olá querida!
      Pois é, por isso precisamos estar sempre atentos. Muitos cariocas devem estar orgulhosos pelo filme, mas ficou claro que a imagem que as pessoas tem dos cariocas lá fora é são pessoas malandras, festeiras e irresponsáveis.
      Outro personagem que esculacha os cariocas é o Zé Carioca, aquele papagaio que vive dormindo e dando golpe nas pessoas para ter o que comer porque não gosta de trabalhar.
      São maldades ocultas por trás de gestos aparentemente nobres.
      Um beijo!

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